Fonte: Diário do Amapá
Primeiro, dois homens foram presos em flagrante refinando drogas em sua casa; depois, o secretário da Seed afastou-se para apoiá-lo após escândalo em uma licitação; e, agora, um correligionário seu é culpado pelo assassinato de uma modelo. Ainda assim, o candidato à prefeitura de Macapá conta com o apoio incondicional do senador José Sarney.
O candidato do PDT em Macapá, Roberto Góes, tem inúmeras denúncias que podem atrapalhar a sua caminhada à Prefeitura, como o tráfico de drogas registrado no último dia 28 de maio de 2007 na Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes da cidade. Dois homens foram presos em uma propriedade rural dele enquanto faziam uma mistura de drogas no interior da casa.
Esse fato foi registrado em Boletim de Ocorrência, mas não se sabe ainda se o processo corre em segredo de Justiça ou, simplesmente, foi abafado por motivos ainda não conhecidos. Outro fato relevante é o envolvimento de um assessor de sua campanha, o empresário Carlos Montenegro, em uma tentativa de fraude em licitação.
Em dezembro de 2007, foi vazada a informação de que as quatro empresas que alcançaram os primeiros lugares na licitação para prestação de serviços de vigilância para a Secretaria de Estado da Educação (Seed) do Amapá seriam inabilitadas. Isso porque a Israel Vigilância, mesmo tendo sido desclassificada na etapa de lances, venceria a disputa. E o pior: o atual secretário de Educação, Adauto Bittencourt, saiu licenciado do cargo para trabalhar na campanha de Roberto Góes.
A decisão, supostamente tomada por um tenente-coronel da Polícia Militar, reacendeu as suspeitas de favorecimento à empresa Israel. Afinal, o mesmo militar responsável pela decisão foi, por um tempo, encarregado de responder pelas licitações na Polícia Militar. E estas, invariavelmente, eram vencidas pela Israel Serviços.
Aliás, Carlos Montenegro, correligionário de Roberto Góes e dono da última empresa que prestou serviços à Seed foi, em maio de 2008, culpado pela morte de uma modelo amapaense em Brasília (DF). E, de acordo com o Relatório do Inquérito, concluído pela Polícia Civil depois da denúncia feita pelo Ministério Público do Distrito Federal, a “Miss Verão” Patrícia Melo, de 21 anos, foi empurrada por ele do 14º andar de um hotel de luxo em janeiro de 2005.
Por fim, as denúncias derradeiras que prejudicam a campanha de Góes no Amapá atingem outros de seus assessores, os quais já estão sendo investigados pelo departamento da Polícia Federal no Estado pelos crimes de fraude em licitação, peculato, corrupção ativa e passiva, estelionato, lavagem de dinheiro, associação criminosa, e etc.
Nenhum comentário:
Postar um comentário